O QUE MUDOU NO HONDA CIVIC 2020?

Yan Bernardo de Souza

12 de ago. de 20192 min de leitura

O Honda Civic hoje é um dos modelos mais consolidados do segmento de sedans médios, em especial aqui no Brasil, onde divide a liderança do segmento com o Toyota Corolla. Essa rivalidade entre os dois modelo é histórica e desde que os modelos chegaram por aqui no meio dos anos 90. Mas pensando já na futura nova geração do rival da Toyota, a Honda promoveu algumas atualizações no Civic para deixa-lo pronto a mais uma batalha.

Mas o que mudou no Civic, se é que mudou?

O visual teve pequenas mudanças, que são mais fáceis de serem percebidas se colocar o novo modelo ao lado de um anterior (2019). Nesse caso há um novo para-choque dianteiro com uma nova tomada de ar inferior e o alojamento dos faróis de neblina, e é apenas isso. Na traseira apenas um friso cromado na parte inferior, ou seja, é basicamente o mesmo Civic 2019.

A marca basicamente seguiu a mesma receita da geração 8 (2006-2011), e não promoveu alterações agressivas no modelo, já que o seu visual é bem atual e moderno, e muito mais jovial se comparado ao seu principal rival (Corolla).

Mas para não dizer que nem tudo mudou, a marca adicionou uma nova versão de entrada para o modelo, batizada de LX, que ficou no lugar da Sport com cambio manual (esse que deixou de ser oferecido no modelo, que agora e disponível apenas com a transmissão CVT), e há novas rodas de 17 polegadas e acabamento grafite.

O Interior agora adotou acabamento em material sintético no console central e laterais das portas. As versões LX e Sport utilizam bancos de tecido, as demais versões agora podem receber bancos de couro em preto ou cinza, dependendo da cor escolhida para a carroceria. Todas as versões passam a ser equipadas com sistema de monitoramento de pressão dos pneus e, a partir da Sport, recebe acendimento automático dos faróis e central multimídia com tela de 7 polegadas e conexão com Android Auto e Apple CarPlay. A versão EX ganhou oito alto-falantes, bancos em couro e retrovisor eletrocrômico.

Na EXL, as novidades são o sensor de chuva, saídas do ar-condicionado para os bancos traseiros, chave presencial e partida por botão. A opção topo de linha Touring passa a vir com carregador de celular por indução,banco elétrico com ajuste lombar, e sistema de som premium de 452 watts, 10 alto-falantes e subwoofer. No Geral ainda falta do pacote Sensing (oferecido em outros mercados) com equipamentos de segurança como frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e etc.

MOTORIZAÇÕES:

Motor 2.0 i-VTEC FlexOne de 150 cavalos na gasolina e 155 cavalos no etanol, entregando 19,3/19,5 kgfm de torque, respectivamente (LX, Sport, EX e EXL).
No caso da versão Touring, o propulsor é o 1.5 VTC Turbo com injeção direta de combustível, mas movido apenas por gasolina, dispondo de 173 cavalos e 22,4 kgfm.