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GUIA DE COMPRA TOYOTA COROLLA 2008 - 2014

Foto do escritor: Yan Bernardo de SouzaYan Bernardo de Souza


De 2008 – 2014


Em 2008 o Corolla ganhou uma nova geração, a terceira nacional e a décima no mundo. Maior, mais bonita, espaço interno melhor, mas mantendo as sobriedade e confiabilidade das gerações anteriores. Tudo para dar conta da briga com o rival Civic, renovado em 2007 e que tomou a liderança do Corolla e havia se tornado o queridinho daquele momento. As versões agora eram XLI, GLI, XEI e SE-G (que após a linha 2011 se tornaria ALTIS). O porta malas crescia para 470 litros (437 na geração anterior). Discreto, o Corolla prioriza o conforto e assim, todos têm direção elétrica, ar-condicionado, airbags, trio elétrico, computador de bordo e som com MP3. Mas não espere muito do espaço traseiro para as pernas, apesar de maior o acesso ao banco traseiro poderia ser melhor.


Com as mudanças, o motor 1.6 de 110cv, ficava destinado a equipar apenas uma versão de câmbio automático destinada a portadores de necessidades especiais (famoso PCD), frotistas ou sob encomenda. Permanecia o motor 1.8 VVTi, mas agora flex. Como novidade para 2009 veio a versão GLi, intermediária entre a XLi e a XEi, que vinha equipada com bancos em tecido, rodas de liga leve 16 polegadas, freios ABS, airbag duplo, ar-condicionado digital e direção elétrica. Para ficar mais barato que o XEi, ele não tinha retrovisores rebatíveis eletricamente, airbags laterais e nem piloto automático. O XEI com motor 1.8, possuía airbags laterais, ABS, faróis de neblina, rodas de liga, ar digital, volante multifuncional e abertura das portas na chave.


Câmbio automático de quatro marchas, bancos de couro e piloto automático eram opcionais. O top SE-G, com câmbio automático de série, acrescentava faróis de xenônio, acabamento simulando madeira, banco de couro (o do motorista com regulagem elétrica de altura) e sensor de ré e de chuva. No ano seguinte, vem o novo motor 3ZR-FAE 2.0 16v vvti de 153/142 cv, torque de 20,7 kgfm a 4.800 rpm com câmbio automático sequencial com comandos no volante, exclusivo do XEi e Altis. Este substitui o SE-G, enquanto o XLI 1.6 deixa de ser oferecido, sendo substituído pela versão XLI 1.8 16v. A linha 2012 recebeu leves mudanças na dianteira e traseira e ganhou um 1.8 de 144/139 cv, com um novo câmbio manual de seis marchas (com o automático de quatro opcional), e uma nova versão denominada XRS, com apelo visual esportivo baseada na versão XEI e com interior preto.


Segundo avaliação da revista Quatro Rodas na edição de maio de 2008:

“As estradas do carro da Toyota sempre parecem mais bem asfaltadas – certos buracos que marcam no Civic simplesmente desaparecem. E não pense que o Corolla é molenga: dentro do uso normal, os dois fazem as mesmas curvas. (…) O Toyota tem quatro marchas e travamento de conversor apenas em terceira e quarta. Ainda assim, o Corolla foi melhor nos testes de desempenho e consumo. (…) você não se apaixona por um Corolla, aprende a gostar. Sem dirigir outros carros, é capaz de o motorista nem notar o admirável esforço da Toyota em amenizar as durezas do trânsito. O foco não está na máquina, mas na vida de quem a usa. ”

Manutenção


-Sonda Lambda: Desconfie de carros com marcha lenta irregular ou estouros no escape. Maus mecânicos trocam sondas originais por universais do mercado paralelo, com valor de resistência incorreto.

-Transmissão: Vibração nas rodas dianteiras após o balanceamento indica mau funcionamento ou desgaste das juntas tripoides (as famosas trizetas), peças que transmitem o torque do câmbio para as homocinéticas. O ideal é substituir o semieixo danificado.


-Válvulas: Até a linha 2011, o motor 1.8 não utilizava tuchos hidráulicos, por isso a folga das válvulas deve ser verificada a cada 20 000 km, e em geral pedem ajuste só aos 60 000 km, fique atento a qualquer barulho anormal no cabeçote.

-Defletor do spoiler dianteiro: Ele se danifica com facilidade em saídas de garagens. Se estiver danificado, provocará barulho em altas velocidades e comprometerá o encaixe da capa do para-choque.

-Câmbio automático: O fluido deve ser verificado a cada 40 000 km. Também é recomendável a troca do filtro do fluido e limpeza dos ímãs internos, que fazem a retenção de limalhas metálicas.


-Recall:

No final de 2009, um tapete fez com que a Toyota convocasse os seus consumidores para o maior recall da história. Segundo apurado, o tapete original do carro poderia enroscar no acelerador, impedindo o seu retorno e mantendo o carro acelerado. Com isso, só nos EUA, 3,8 milhões de veículos da marca foram convocados para comparecerem à uma concessionária. Aqui no Brasil, mais de 117 mil Corolla passaram pelo recall e isso até mesmo chegou a gerar o impedimento das vendas deste veículo em Minas Gerais devido a ação movida pelo Ministério Público do estado. Em fevereiro de 2011 um novo recall foi anunciado pela fabricante. Desta vez era uma correção de uma mangueira do sistema de partida a frio do veículo, que poderia vazar gerando possibilidade remota de incêndio no veículo.


Sempre vale o reforço: para saber se o carro que você pretende comprar passou pelo recall, consulte o manual para checar o carimbo da concessionária.


Pontos negativos:

-Espaço interno traseiro, não corresponde ao porte externo do carro;

-Novamente o bendito cambio de 4 velocidades, porém eficiente;

-Túnel central que atrapalha o 5° ocupante;

-Falta de ar-condicionado dual zone, e saída de ar traseira não disponíveis nem no Altis (SE-G)


Pontos positivos:

-Conforto e bom isolamento acústico;

-Equilíbrio do conjunto motor cambio, mesmo com o câmbio ultrapassado e bom;

-Qualidade do sistema de som, muito eficiente e bom para o segmento, provavelmente o melhor, faltando apenas um subwoofer.


Novamente se quer desempenho meu amigo, não pegue o XLI 1.6 16v automático, nessa geração é ainda mais fraco que na anterior! Os equipados com câmbio manual também possuem baixa procura no mercado de usados, mas não são carros ruins apenas não são automáticos. Procure por um XEi 1.8/2.0, ou Altis 2.0, mas se ainda quer algo mais esportivo, mas igualmente confiável, resistente e robusto? Então pense num HONDA CIVIC. E o Civic é esportivo na versão SI as demais são versões “normais” porem o carro possui um comportamento dinâmico mais esportivo que o do Corolla.


Opinião do Proprietário:

PROPRIETÁRIO: L.C.G

Ex – Proprietário de um Corolla ALTIS 2011 (38mil km)

“Potente, econômico, confortável e seguro. Durabilidade acima da média. Carro possuía muita tecnologia, acabamento requintado mas faltava ar condicionado dual zone. Cambio preciso, suave (mesmo os cvt mais novos) e sem ruídos, com respostas rápidas. Pretendo comprar futuramente um modelo da geração nova. ”

VÍDEOS:





GALERIA DE IMAGENS TOYOTA COROLLA 2008 - 2014


*Post editado em 08/07/2018

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