![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_973bcaae889b4df988bda4575913d2af~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_595,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_973bcaae889b4df988bda4575913d2af~mv2.jpg)
Fala galera tudo bem com vocês? Hoje não vamos falar sobre carros, nesse post nós vamos falar sobre motos. Motos que foram de alguma forma marcantes na história e no mercado brasileiro. Motos que foram populares, sonhos de consumo, que marcaram gerações. Ícones da paisagem nacional.
YAMAHA RD 50
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_7cf6c82fdced469aa63396bf3fcad144~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_643,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_7cf6c82fdced469aa63396bf3fcad144~mv2.jpg)
Nossa lista não poderia deixar de começar sem ela, a primeira moto nacional. Mas não em 100% pois ao menos o carburador era importado, o restante dos componentes era fruto da mão de obra e de matéria prima brasileira. A escolha da Yamaha por uma 50 cc para estrear sua produção no país teve como objetivo oferecer um produto de baixo custo de aquisição e manutenção A escolha de um motor 2 tempos – estratégia da empresa à época – permitia pensar que a simplicidade mecânica de tais motores favoreceria a manutenção inclusive nos mais remotos lugares. A pequena moto era valente, com desempenho razoável e tecnologia moderna, mas a preferência do brasileiro foi pela da Honda CG 125, lançada dois anos depois e que dominou o mercado. A Yamaha ainda lançou versões mais fortes de sua pequena moto, a RD 75 (1976) e RX 80 (1979). HONDA CG 125
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_1f8d5ec608b3429898114c29cd7a014d~mv2.jpg/v1/fill/w_690,h_430,al_c,q_80,enc_auto/47b308_1f8d5ec608b3429898114c29cd7a014d~mv2.jpg)
Em 1976 ninguém menos que o Rei Pelé foi chamado para ser o garoto propaganda da 1ª moto Honda fabricada no Brasil, mais exatamente em Manaus. A escolha de produzir no Amazonas deu à Honda a vantagem dos incentivos fiscais e também de ir nacionalizando a sua motocicleta aos poucos. As primeiras Honda CG que saíram da fábrica tinham diversos componentes importados mas nem por isso a motocicleta como um todo deixava de ser considerada brasileira. Exemplares desta 1ª CG, especialmente na cor laranja, são perseguidos e desejados e apesar de serem encontrados mais facilmente podem alcançar cifra equivalente a de uma Yamaha RD 50 original. HONDA CB 400 - CB 450
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_ec16fd6582414f88aa043135a2ab0123~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_551,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_ec16fd6582414f88aa043135a2ab0123~mv2.jpg)
A primeira grande moto brasileira era, na verdade, toda "made in Japan". Especialmente a primeira versão de 1980, equipada com as rodas “Comstar” e motor 400, era apenas montada em Manaus. A nacionalização veio a reboque do sucesso e foi aumentando com o passar dos anos. A CB 400 chegou ao mercado em um momento particular, quando a importação de motocicletas, proibida deste o final de 1976, havia feito a sede de motos grande crescer desmesuradamente.
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_d211b0555be04830831bdcc4ece2998f~mv2_d_1636_1240_s_2.jpg/v1/fill/w_980,h_743,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_d211b0555be04830831bdcc4ece2998f~mv2_d_1636_1240_s_2.jpg)
A solução “Manaus” deu alívio a tal escassez e fez da CB 400 um sucesso imediato. Quem quisesse uma moto encorpada e com presença tinha nela a única opção. Um ano depois surgiria uma versão mais luxuosa, batizada de CB 400 II. No final de 1984 veio a Honda CB 450, mais potente e que ficou uma década em produção em diversas versões: Custom, Sport, TR e a derradeira DX. A primeira CB 400 e a CB 400 II são as mais raras e desejadas, mas qualquer CB 400 ou 450 em bom estado acha comprador rapidinho. E quanto mais original, mas valiosa. Há exemplares pouco rodados e 100% originais ofertados por cerca de 20 mil reais. YAMAHA DT 180
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_27ecf637f0f749f9a2842d9e8f91a50c~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_682,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_27ecf637f0f749f9a2842d9e8f91a50c~mv2.jpg)
Foi a trail que ensinou os brasileiros a fazerem trilha, e não só. Mostrou também o quanto são versáteis as motos fora-de-estrada, mesmo se jamais usadas na terra. A DT 180 L, a primeiríssima de 1981, é "mosca branca", não se acha, e se reconhece por uma característica única: tem a balança de suspensão traseira fabricada com tubo de seção circular e não retangular como as DT 180 sucessivas. Fabricadas até 1997, achar uma DT 180 original é complicado, e os preços variam: as mais recentes não custam mais de 5-7 mil reais, mas a primeirona, a dos tubos redondos, pode custar até 12-15 mil reais. E há ainda a MX 180, versão de cross. Quem tem uma dessa impecável, tem um tesouro! HONDA XL 250R
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_82957714f9784b26a869b7bd3400b2c9~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_725,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_82957714f9784b26a869b7bd3400b2c9~mv2.jpg)
O “xiselão”! Na época sinônimo de robustez aliada a tecnologia. Esta motocicleta foi a rival da Yamaha DT 180 que, apesar das diferentes capacidades cúbicas de seus motores tinham desempenho equivalente, o que se explicava pelo fato da Yamaha ser mais leve e ter motor ciclo 2 tempos (mais nervosinho) e a Honda, mais pesada, mais cavalos em seu motor 4 tempos. Durante os anos 1980 a popularidade da prática do Enduro transformou o antagonismo entre donos de XL e DT em uma espécie de Fla-Flu sobre duas rodas. Não é tão difícil assim achar uma XL 250R, fabricada de 1982 a 1984, e substituída pela XLX 250R. O valor pode chegar até os 15 mil reais.
YAMAHA RD 350 LC
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_01980e00f6284aafbb8ab81710f274b4~mv2.jpg/v1/fill/w_762,h_502,al_c,q_85,enc_auto/47b308_01980e00f6284aafbb8ab81710f274b4~mv2.jpg)
Na esteira da lendária RD 350 dos anos 1970, apelidada de "viúva negra", a Yamaha introduziu no Brasil a versão modernizada do modelo, a RD 350 LC, onde as letras finais estavam para “liquid cooled” ou seja, refrigeração líquida. Mais tecnológica porém não menos brutal e esportiva, a RD 350 era naquela época o mais fiel paradigma da moto esportiva e foi protagonista de uma longa e curiosa espera pelo modelo, pois a Yamaha anunciou a produção da RD 350 LC em 1984 mas a efetivou apenas em 1986… Encontrar uma dessas “LC” de primeira safra não é impossível, mas exige garimpar direito.
Honda CBX 750
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_e0af7878fc994f649cd46a7e8288819b~mv2.jpg/v1/fill/w_610,h_410,al_c,q_80,enc_auto/47b308_e0af7878fc994f649cd46a7e8288819b~mv2.jpg)
A CBX 750F (também chamada de 7 Galo) é uma motocicleta esportiva, fabricada pela Honda e comercializada no Brasil entre 1986 e 1994. Esta moto recebeu diversos codinomes ao longo de sua vida de fabricação, muitos dos quais originários de suas cores disponíveis.
O curioso apelido que é atribuído à motocicleta vem do jogo do Bicho. Nos EUA a motocicleta era chamada de Seven-Fifty (sete-cinquenta). Quando chegou ao Brasil o número 7 permaneceu, e o número 50 foi substituído pelo Galo, que tem essa numeração no jogo.
Em sua produção foram usadas 12 cores que definiram vários codinomes, todos eles relacionados à linha Four. A partir de 1990, por não passar por alteração visual e por já contar com um codinome adotado pela fábrica, ficou conhecida somente como Indy.
1986: Galo 86 (galo oito-meia), Galo Japonesa, Black (importação oficial) e Red (importação independente);
1987: Hollywood;
1988: Magia Negra e Rothmans (série especial);
1989: Grená e Canadense (série especial);
1990: Neón;
1990–94: Indy
1995–2001: Formula1
Yamaha Ténéré
![](https://static.wixstatic.com/media/47b308_b16e2f7079c545fb8ab91275e21f7fc2~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_784,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/47b308_b16e2f7079c545fb8ab91275e21f7fc2~mv2.jpg)
Em 1979 o modelo XT500S da Yamaha levou o piloto Neveu ao título do maior rally do mundo, o Paris-Dakar. Quatro anos depois do troféu a marca japonesa lançou a Ténéré, derivada do modelo consagrado no deserto. A moto é uma das mais conhecidas da Yamaha, sendo produzida e vendida até os dias atuais. A linha é composta por três modelos: XTZ 250, XT 660Z e XT 1200Z.