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PAPO AM 02 - O HOMEM E OS CARROS.

Foto do escritor: Yan Bernardo de SouzaYan Bernardo de Souza


Hoje é segunda feira, e estou de volta com mais uma PAPO AM. Sejam bem vindos a mais um momento de reflexão e discussão sobre assuntos automotivos diversos.


Uma pergunta que sempre me fazem é porque gosto tanto de carros? Bom considero que todas as paixões e fixações humanas são causadas por algo que nos chamou muito a atenção, quase que de forma imediata e que consideramos algo relevante para nós.


Confesso que não vou conseguir explicar a você o motivador de ser tão apaixonado por carros. Não sei explicar bem como isso começou, mas desde que me recordo, faz parte de mim. Os carros sempre me atrairão de alguma forma, fosse pela sua beleza ou por suas peculiaridades.


Os carros são minha paixão desde sempre. Desde as memórias mais remotas da minha infância, recordo de algum carro. O primeiro que tenho lembrança é um Chevrolet Corsa que meu avô possuiu quando eu era bem pequeno, não sei dizer precisamente dizer quantos anos eu tinha, mas acredito que por volta de 3 ou 4 anos de idade. E pensando nisso tudo, decidi que precisava entender porque nós seres humanos gostamos tanto dessas máquinas, porque somos tão atraídos por elas?


O primeiro fator que me vem em mente é a nossa relação homem-criação ou homem-máquina, afinal foram os seres humanos, nós, quem criamos essas máquinas que nos servem de diferentes maneiras e propósitos. Acredito que estamos diretamente ligados com elas. O automóvel como conhecemos foi criado por Karl Benz onde hoje é a Alemanha. Em 29 de Janeiro de 1886, registrou a patente e em Julho do mesmo ano apresentou o primeiro automóvel do mundo, o Benz Patent-Motorwagen.(foto)


Inicialmente o carro foi criado com o intuito de ser apenas um meio de transporte mais confortável e rápido do que um cavalo ou carruagem. Instantaneamente virou um bem de status, caro, restrito, relacionado ao luxo, sucesso e poder.


Eis que então surge um cara chamado Henry Ford, com um método que virou o mundo de cabeça para baixo. Surgia aí a linha de montagem e junto com ela o Ford Model T, o carro mais barato a venda no mercado norte americano naquela época, era simples e podia ser dirigido por qualquer um (vale lembrar que os primeiros carros não eram as coisas mais fáceis de se guiar por aí) e que revolucionou a indústria e a forma de se fabricar qualquer coisa nesse planeta. Era barato e acessível, tornou-se um produto de consumo e desejo de muitos, e vendeu mais de 15 milhões de unidades entre 1908 e 1927.


O Segundo ponto que levo em consideração é o design. Como uma forma de diferenciar os modelos, os fabricantes começaram a desenvolver desenhos próprios para os seus modelos. Daí começaram a surgir modelos mais belos, atrativos e que passaram a ser sonhos de consumo de muita gente. O design passou a transmitir as emoções e sentimentos humanos.


Atrelado a isso, alguém em algum momento da história achou que era uma boa ideia promover corridas com carros, assim como se faziam com os cavalos. Os carros de corrida se tornaram uma espécie de vitrine para as marcas. As fabricantes começaram a desenvolver modelos mais velozes, aerodinâmicos e que representavam uma ideia, a ideia da marca. Os carros deixavam de ser apenas meios de transportes e se tornavam itens de desejo, ícones de desempenho, design e de competições.


O último fator que observei, é a representação. Os carros nos representam. Mas como assim? Bem os carros de uma maneira geral fazem parte do visual e tendências de uma determinada época. Basta observar o estilo de roupas, eletrônicos e coisas do tipo. Há muitas semelhanças e tendencias típicas de determinadas épocas, e os carros fazem e fizeram parte delas. Por exemplo os anos 80. Qual primeira coisa que vem a sua cabeça? Ao menos na minha vem coisas como Michael Jackson, Nelson Piquet, fitas cassete, Rambo, De volta para o futuro, Ferrari Testarossa e o Chevrolet Monza.


Por outro lado os carros nos representam também de forma individual. Priorizamos determinadas características ao escolher um carro. O carro tem que ter a nossa "cara" se assim posso dizer, e se consideramos que os mesmo não tem, acabamos por fazer alterações e modificações para que fiquem aos nossos gostos.


De forma geral acho que o ser humano estabeleceu uma relação muito maior com os carros do que com qualquer outra máquina até o momento. Os carros nos remetem a memórias, pessoas, momentos e sensações. Os carros fazem parte das nossas vidas e nós da sua existência. Rodamos milhões de quilômetros a bordo deles, viajamos, vamos ao trabalho e vivemos aventuras.


Por hoje é só, chegamos ao fim de mais um Papo AM. Espero que tenham gostado e até a próxima segunda feira com algum assunto diferente e impressões desse maluco por carros! Valeu!!!

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