Um dos poucos SUVs que tive contato até agora foi o Chevrolet Tracker, ainda na versão anterior equipada como o motor 1.8 Ecotec. Era uma unidade em versão topo de linha à época, LTZ com teto solar, na cor prata. E desde que vi aquele carro em meados de 2014/2015 gostei muito do que vi.
Infelizmente não dirigi o modelo, não possuía CNH, mas procurei observar bem todos os aspectos que me eram interessantes. Achei o carro muito bonito, com um visual bem mais interessante do que a Ecosport naquele momento, tinha um posição de dirigir melhor, mas o espaço interno traseiro não me pareceu tão bom, que achei inferior ao Cruze por exemplo. Gostei muito do interior, apesar dos materiais do acabamento não serem lá grande coisa, afinal o Tracker é um derivado do finado Sonic.
O tracker mudou, recebeu um novo visual e ficou mais interessante ainda, com visual mais atrativo, um motor melhor (1.4 16v turbo, o mesmo do novo Cruze) e novos equipamentos. O tracker me transmite muita jovialidade apesar de não ser o mais tecnológico dos modelos do segmento (acho que esse mérito seria do Jeep Compass).
Mas hoje vou abordar algo em parte novo no modelo. Agora o SUV da GM traz uma nova proposta, alias até um toque esportivo com a versão Midnight, que deve chegar as concessionárias em Outubro. Essa nova versão traz como indica o nome um visual noturno. Traz pintura metálica na tonalidade Preto Ouro Negro, rodas de 18 polegadas com desenho exclusivo e pintura preta, frisos com pintura também na mesma tonalidade. Assim como a S10 Midnight que já trouxemos matéria por aqui, até mesmo a tradicional gravata do emblema da Chevrolet é preta, assim como os emblemas da versão. Os faróis receberam mas cara negra e possuem LEDs diurnos.
O interior segue o padrão do exterior e predomina a cor preta. O painel tem detalhes em preto brilhante, o bancos e volante são revestido em couro, e o assento do motorista possui regulagem lombar elétrica. A nova versão é baseada na topo de linha Premier, e traz como itens de série lanternas com LED, regulagem de altura dos faróis, sensor de estacionamento traseiro, banco do motorista com regulagem elétrica lombar e descansa braço, banco dianteiro do passageiro com encosto rebatível, descansa braço traseiro com porta-copos, porta-objetos embaixo do banco do passageiro, porta-óculos no teto, tapetes em carpete, teto solar elétrico, Ignição por botão, destravamento das portas por chave presencial, ar-condicionado, sistema Isofix para fixação de cadeirinha infantil e sistema de som com 6 alto-falantes com tweeter.
Como todo Chevrolet traz o sistema multimídia My Link, com tela de 7 polegadas, Android Auto, Apple CarPlay e o sistema On Star. Na unidade 2015 LTZ, o sistema de som apresentava uma boa qualidade, nada espetacular mais bem agradável e de fácil utilização, acredito que as unidades mais novas devem possuir qualidade superior. Traz itens importantes na segurança como controle eletrônico de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa, sensor de ponto cego, câmera de ré com alerta de movimentação traseira e sistema Isofix para cadeirinhas infantis.
Mecanicamente não há novidades, o Tracker continua a ser equipado com o bom motor 1.4 16v turbo flex de até 153 cv e 24,5 kgfm de torque (o mesmo que equipa o Cruze) e o câmbio automático de 6 velocidades.
O preço deve ficar entre os atuais das versões Premier, a GM ainda não divulgou os preços da versão, mas podemos ter uma breve noção. Hoje o Tracker Premier 1 é vendido a partir de R$ 102.420 e o Premier 2 a partir de R$ 105.690, assim deve ter preço na casa dos 103 a 104 mil reais.
Espero poder conhecer a nova Tracker de perto e poder trazer um comparativo entre ela e a versão 2015 no qual relatei meu breve contato no início dessa matéria. De modo geral essa nova versão parece muito atraente principalmente no visual, resta saber se o valor a ser cobrado estará de acordo com a proposta. O tracker é um carro bem jovial, com visual bem resolvido, com bom pacote de equipamentos e um desempenho de acordo com a proposta. Provavelmente não alavancará de forma explosiva a vendas do modelo, mas deve atender ao público que busca alguma exclusividade.